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Os gatos : (edição integral): volume I / Fialho de Almeida

Main Author Almeida, Fialho de, 1857-1911 Language Português. Country Portugal. Publication Lisboa : Clássica Editora, 1992 Description 184, [1] p. ISBN 972-561-205-1 Contents note PNL 2017 Abstract Fialho de Almeida viveu entre 1857 e 1911, uma época de grandes ressentimentos políticos e sociais. "Os Gatos" compilam os textos que melhor ilustram aquilo a que se chama "literatura de crise". Contra tudo e todos, os textos selecionados foram publicados, mensalmente, durante seis anos, e constituem a obra mais característica do autor. A escolha do gato para simbolizar a tríplice tendência - animal de trabalho (homem); animal de ataque (cão); animal de humor e fantasia (gato) - traz a grande metáfora no folhetim realista. Fialho trabalha com a metamorfose. Transforma as pessoas em felinos de garras afiadas, inclusive a si mesmo. O tom polémico e azedo corria por conta da irritação do autor folhetinista, porventura despeitado por Ramalho e Eça de Queirós. Os seus textos traduzem um pendor hipercrítico enraizado na Literatura Portuguesa desde os começos, com a cantiga de escárnio e de maldizer. O autor, na sua obra "Os Gatos", com o seu género satírico e sua crítica exímia, nutria um sonho verdadeiro de reforma sociocultural em Portugal. "O homem não é mais irmão do homem, é seu concorrente, é seu rival. A fortuna dele não quer dizer o prémio de um esforço respeitável: representa apenas a dentada em quinhão que nos pertence. Por cada um que morre, menos uma boca esfomeada a defraudar-nos." (ll. 19-22, p. 134). Obra recomendada pelo Plano Nacional de Leitura para o ensino secundário. (BESJAC) Topical name Literatura portuguesa
Crónicas
PNL 2017
CDU 83
821.134.3-92"18/19"
316.75(469)"1889/1894"(046)
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Monografias Biblioteca da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia
83 ALM Available BESJAC11810

PNL 2017

Fialho de Almeida viveu entre 1857 e 1911, uma época de grandes ressentimentos políticos e sociais. "Os Gatos" compilam os textos que melhor ilustram aquilo a que se chama "literatura de crise". Contra tudo e todos, os textos selecionados foram publicados, mensalmente, durante seis anos, e constituem a obra mais característica do autor. A escolha do gato para simbolizar a tríplice tendência - animal de trabalho (homem); animal de ataque (cão); animal de humor e fantasia (gato) - traz a grande metáfora no folhetim realista. Fialho trabalha com a metamorfose. Transforma as pessoas em felinos de garras afiadas, inclusive a si mesmo. O tom polémico e azedo corria por conta da irritação do autor folhetinista, porventura despeitado por Ramalho e Eça de Queirós. Os seus textos traduzem um pendor hipercrítico enraizado na Literatura Portuguesa desde os começos, com a cantiga de escárnio e de maldizer. O autor, na sua obra "Os Gatos", com o seu género satírico e sua crítica exímia, nutria um sonho verdadeiro de reforma sociocultural em Portugal. "O homem não é mais irmão do homem, é seu concorrente, é seu rival. A fortuna dele não quer dizer o prémio de um esforço respeitável: representa apenas a dentada em quinhão que nos pertence. Por cada um que morre, menos uma boca esfomeada a defraudar-nos." (ll. 19-22, p. 134). Obra recomendada pelo Plano Nacional de Leitura para o ensino secundário. (BESJAC)

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