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102 _aPT
200 1 _aPara sempre
_eobra completa: romance
_fVergílio Ferreira
210 _aLisboa
_cQuetzal
_d2008
215 _a302, [2] p.
327 0 _aPNL 2016. Formação de adultos
330 _aPaulo é um homem só. Na fase final da sua vida recorda Sandra, a mulher que amou. Sandra morrera de cancro. Recorda Xana, a filha que foi morrendo no abismo da droga. A mãe que morrera na sua infância; as tias e o padre que o atormentaram com uma religião beata e que nunca respondeu aos seus pedidos de misericórdia. Memórias que flutuam no rio estéril da memória. A melancolia de um tempo que chega ao fim, um tempo que pareceu eterno nas promessas de que é feita a vida, mas que desemboca inexoravelmente na solidão, no pessimismo, na visão negra da vida. Neste livro, Paulo aguarda a morte numa imensa introspeção onde os tempos múltiplos da vida são revistos com mágoa, com o sofrimento que só a linguagem poética de Vergílio Ferreira consegue exprimir. A morte com que se inicia o livro é a mesma, negra e impiedosa, com que ele termina; a morte que está em todos os cantos da vida. A morte, esse fantasma permanente. "Para Sempre" é um livro sobre a vida, sobre a necessidade de a pensar mesmo que no fim dos tempos, no momento em que nada mais o pensamento poderá mudar." Mas é também um livro sobre a morte como redenção; como o remédio único e fatal para o sofrimento; para a culpa e a podridão; para a vida. A morte como o fim desse sofrimento prolongado a que Paulo chama vida. (BESJAC)
606 _aLiteratura portuguesa
606 _aRomance
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_f1916-1996
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