Vol. 1 : Obra apresentada por Alfredo Barroso. - 118, [2] p. - Vol. 2 : Pref. José Manuel dos Santos. - 102, [2] p. - Vol. 3 : Pref. Clara Ferreira Alves. - 126, [2] p. - Vol.4 : Pref. José Pedro Castanheira. - 101, [2] p. - Vol. 5 : Pref. Isabel Soares e João Soares. - 134, [2] p. - Vol. 6 : Pref. António Costa Pinto. - 102, [2] p. - Pref. Henrique Monteiro ; cronologia Paulo Paixão. - 78, [2] p.

Portugal Amordaçado foi escrito em 1971, durante o período de exílio de Mário Soares em Itália e em França. A primeira versão encurtada foi editada em Franca, em abril de 1972, sob o título “Le Portugal Baillonné”. Em Portugal, o governo de Marcelo Caetano proíbe a importação do livro, que circulará clandestinamente até ao 25 de abril. Seguiram-se, então, versões integrais, em português, sendo a mais recente uma edição de sete volumes, exclusiva do Expresso.
Segundo Mário Soares, “trata-se fundamentalmente de um depoimento despretensioso sobre os anos do fascismo e sobre a luta «indomada e indomável» dos democratas, tal como eu a senti e vivi a partir principalmente dos anos distantes de 1942 em que nela comecei a participar.”
Testemunho, na primeira pessoa, de uma época marcada pela ditadura, Mário Soares dá o seu testemunho de um longo combate a que assistiu e do qual fez parte, tendo como objetivo a preparação da Democracia.
O primeiro volume foca o início do Estado Novo e a fase da “Aprendizagem política” de Mário Soares.
Gabriela Calé (Professora do Grupo Disciplinar de História)